O ministro Carlos Minc (Meio Ambiente) disse que é preciso endurecer as regras de emissão de poluentes das indústrias no país. E afirmou que vai enviar ao Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente) uma proposta para tornar os padrões de emissões atmosféricas mais rigorosos. O anúncio foi feito durante um evento na Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), anteontem. "Os padrões nacionais são menos exigentes do que os padrões europeus, o que significa que lá as indústrias se modernizam, e a tecnologia mais suja vem para os nossos países", afirmou.
Comentário:
Esse é um soco no estômago da elite iluminada que pretende mudar o mundo (ai a arrogância sempiterna...), sem mudar a si mesma. Avisa à celebridade Gisele Bünchen e seu blog de sustentabilidade, que ela precisa primeiro mudar a si mesmo e se redimir de ter feito campanha de casaco de peles, entrando de sola agora na campanha contra casaco de peles, se é que ela realmente gosta dos animais e abomina a idéia deles perderem suas peles vivos para se produzir um luxo desnecessário, como os diamantes que agora ela coleciona...
Enfim, o ministro Minc está saindo melhor que a encomenda, basta lembrar que os Estados Unidos transferiram a produção de termoelétricas para Citlali no México. Isso é realmente muito comum, siderurgias e tudo quanto é badulaque poluidor descendo para as praias brasileiras e as maiores personalidades ainda comemoram.
São tempos de barbárie total, os canibais não encontram resistência alguma, ao contrário, recebemos eles de braços abertos.
Falta computar o quanto de água, equilíbrios ecológicos e recursos naturais locais os países ricos e os acelerados, como a China, economizam a custo zero via suas importações. Outra equação que nunca é resolvida, os custos ambientais do fornecimento de bens com uma produção que para o Brasil tem um custo ambiental gigante, um efeito social negativo e cuja produção, para piorar, sob qualquer ponto de vista, é totalmente desnecessária. E ainda comemoramos.
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