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sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Mais uma da série: "Querida, acho que destruí o mundo com minha SUV, meu churrasco, minhas viagens para Disney e meus eletrônicos"

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Previsão que já circula por aí é que em poucos anos a aviação estará inviabilizada pelas alterações atmosféricas. Assim como aconteceu com o começo da aviação nos anos 1950, quando as janelas quadradas foram convertidas para ovais e evitavam a ruína do casco do avião em pleno vôo como começou a acontecer com frequência.  Dessa vez o caso será mais sério, antes foi só uma questão de engenharia que ceifou muitas vidas até ser descoberto o motivo, agora será uma alteração global na atmosfera.  Há alguns que dizem que certos males virão para o bem. O Financial Times escreveu que o transporte aéreo já se tornou o inimigo ambiental número um.

Inmet confirma tornado em Brasília, o primeiro da história do DF


Fenômeno registrado na capital é semelhante aos de grandes proporções que causam prejuízos nos Estados Unidos e na Ásia. No entanto, há várias categorias e o de Brasília é um dos mais leves, de categoria 0 ou 1. A escala vai até 5.
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Renato Alves
Publicação: 01/10/2014 18:08 Atualização: 01/10/2014 19:40


Leitores do Correio Braziliense registraram um tornado próximo ao Aeroporto Internacional de Brasília, durante a forte chuva desta terça-feira, que acabou causando estragos no terminal aéreo e fechando a pista para pousos e decolagens. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), é a primeira vez que um tornado é registrado e confirmado no Distrito Federal. O fenônemo foi considerado de pequena proporção e aparentemente não ofereceu risco por ter acontecido em uma área descampada.
Tornado registrado perto do Aeroporto de Brasília (Kleber Alves dos Santos/Divulgação)
Tornado registrado perto do Aeroporto de Brasília


O tornado registrado na capital é semelhante aos de grandes proporções que causam prejuízos nos Estados Unidos e na Ásia. No entanto, há várias categorias e o de Brasília é um dos mais leves, de categoria 0 ou 1. A escala vai até 5.

A imagem do alto desta página foi enviada ao Correio pelo sargento Kleber Alves dos Santos, do Grupamento de Aviação Operacional do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, que tem um hangar no aeroporto. Já a imagem abaixo é do leitor Alexandre Rios, feita a partir do Anexo I da Câmara dos Deputados.
Imagem feita a partir do Anexo I da Câmara dos Deputados (Alexandre Rios/Divulgação)
Imagem feita a partir do Anexo I da Câmara dos Deputados

quinta-feira, 13 de março de 2014

Água

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Temos várias razões para perda de fé no Brasil. A questão da água e do clima são suficientemente sérias senão assustadoras.

Foto: Steve Garner (CC by 2.0)
O que os climatologistas apontam é que a negação das alterações climáticas não pode ser feita com o argumento de “esse extremo já foi observado 30-40 anos atrás”, porque tem a questão difusa.  Na parte difusa, o que tem sido anormal é o número de extremos climáticos acontecendo todos ao mesmo tempo no planeta: seca no Brasil durante a temporada de chuvas, frio extremo nos EUA e Inglaterra debaixo de água, etc. tudo ao mesmo tempo.

O Brasil vive a combinação nefasta de má gestão política dos recursos com dependência enorme da estabilidade climática hoje cada vez menor.

Temos também a falha da teoria econômica, que considera água e a natureza bens livres, ou seja, são e serão sempre externalidades (bens livres não são passíveis de apropriação econômica). A questão da água em São Paulo onde as perdas na distribuição por falta de investimentos no encanamento são grandes, vemos o quanto a teoria econômica disfuncional explica o caso.  Para a empresa de saneamento, a água não tem custo algum, pagamos apenas pela entrega, então, o fato da água vazar 30-40% pelos canos até seu destino final tem custo zero para a empresa, ou seja, é uma externalidade, não impacta suas receitas.  Mas se a empresa decidir consertar os canos, isso é um passivo imediato, aumenta os gastos.  Se a eficiência for obrigatória por lei usando dispersores em chuveiros e torneiras e vasos sanitários eficientes, o consumo de água despenca, o que reduz a receita da empresa.

Num recurso tão indispensável quanto a água o sistema premia o desperdício, as perdas e a ineficiência, colocando em risco a vida de todos na Terra.  É assustador, porque a água não pode ser produzida, cada gota de água que olhamos num copo existe há 15 bilhões de anos no Universo e é, pelo menos na vida tal como a conhecemos, o elemento vital da sua formação.  Um corpo humano não aguenta uma semana sem água, embora aguente um mês sem comida.

Nova Iorque caminhava para uma crise de falta de água sem precedentes no final dos anos 1990, mas o pagamento de serviços ambientais resolveu o problema, ao manter as matas e florestas das fontes, a água se recuperou e ao reduzir a demanda com eficiência, o equilibrio foi restaurado. No final, temos que respeitar os limites ecológicos para nosso sistema, mas nessa fase intermediária precisamos começar a agir para evitar o pior com o apoio da precificação ambiental, tecnologia, eficiência e tudo que estiver disponivel.  Não podemos ficar sem água e de comida, ninguém estará a salvo disso, mesmo os mais ricos, porque tudo depende da natureza e continuamos tão dependentes dela quanto o homem de Neardental. 

No Brasil desmatar terras por onde se rasgam novas estradas para especulação imobiliária ainda é o grande motor de destruição das nossas florestas.  Sem a Amazônia estaremos todos mortos, isso é uma certeza científica: são 21 bilhões de toneladas de águas produzidas diariamente via vapor que sai das folhas de 600 bilhões de árvores, um volume maior que o do rio Amazonas, maior do mundo, que gera 19 bilhões diariamente. A fonte desse dado é a palestra no TEDxAmazônia do Antonio Donato Nobre, com relato emocionante dos serviços biológicos dessa floresta, que são vários: a floresta Amazônica tem um estoque de carbono equivalente as emissões totais da revolução industrial até hoje, o que, possivelmente, com a sua morte, iria abalar e muito nossa atmosfera. Não é só seu estoque ainda ignorado de biodiversidade e de fonte para vários benefícios à humanidade e sua saúde, mas é o risco que estamos atingindo: segundo Smithsonian se 25% do total da floresta for destruído, pode ser seu ponto de ruptura, a partir do qual ela não é mais capaz de autogerar as condições da sua sobrevivência.  Não sou especialista, mas sou fascinado pela Amazônia e pelos ecossistemas do nosso país, como o Cerrado.   Só consigo entender a destruição desenfreada pela ignorância e imediatismo de alguns e pelo erro atroz da teoria econômica, um dos maiores erros científicos da história da humanidade.

Precisamos de pessoas e políticos que comecem a olhar isso de cima, a população de uma forma geral vive alheia e não tem noção do perigo, pois estão lutando para sobreviver e receberam estímulos errados ligados a questões menos importantes que não lhes garante nada, nem a felicidade ou sua liberdade.  Sempre desejamos que a população tome poder do seu destino com a ajuda de todos, para viverem plenos, mas isso está longe de ser possível, ainda mais no Brasil. Dependemos dos políticos, dos decisores e formadores de opinião de forma extrema, mas eles todos encontram-se ausentes e com raríssimas exceções vemos alguma claridade.  Precisamos de ação antes que seja tarde demais. Espero que já não seja.  Mas o fato é que até agora nenhuma ação foi feita para mudar a rota de colisão da humanidade com a Terra.

Hugo

terça-feira, 27 de agosto de 2013

O ministro verde - comentário

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Um ministro “verde” comanda o Itamaraty
seg, 26/08/13
por andre trigueiro
Luiz Alberto Figueiredo estreou na “ala verde” do Itamaraty assessorando o então Ministro das Relações Exteriores, Celso Lafer, durante a Conferência Internacional da ONU sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio 92). De lá para cá, assumiu funções cada vez mais importantes na condução dos trabalhos que nortearam a posição oficial do governo brasileiro em diferentes conferências internacionais das Nações Unidas.
Como negociador-chefe do Brasil na COP-15 (a maior e mais importante de todas as Conferências do Clima realizadas até hoje, em Copenhagen, na Dinamarca) Figueiredo teve de interromper reuniões de trabalho com os colegas diplomatas para assessorar diretamente a então pré-candidata à Presidência da República Dilma Rousseff, que apareceu por lá para marcar pontos na corrida eleitoral juntamente com os demais pré-candidatos Marina Silva e José Serra. Dilma ficou marcada pela gafe cometida durante uma entrevista coletiva quando disse que “o meio ambiente é um obstáculo ao desenvolvimento sustentável”. Pano rápido. E cara de paisagem para Figueiredo demais autoridades presentes.
A mais importante atribuição conferida a Luiz Alberto Figueiredo até ser nomeado hoje Ministro das Relações Exteriores foi a de coordenador-geral dos preparativos da Rio+20, o maior encontro da História da ONU em número de países. Ele organizou uma reunião com jornalistas semanas antes do evento para explicar os objetivos da Conferência, esclarecer dúvidas e manifestar com clareza as posições dele – e não apenas do país – em relação a várias questões.
Era comum ouvi-lo dizer que os negociadores dos países ricos “não eram ambientalistas”, e que as questões puramente econômicas preponderavam nos círculos diplomáticos. Defendia o direito de o país crescer de forma sustentável, desde que as nações mais ricas também assumissem compromissos nessa direção. 
Com o tempo, Figueiredo aprendeu o “ecologês” e tomou gosto pelos assuntos ambientais. Em momentos de descontração, compartilhava suas expectativas mais sinceras de acordos multilaterais amplamente favoráveis à sustentabilidade, mesmo sabendo que isso seria impossível.
Agora Ministro, no comando do Itamaraty, Figueiredo terá a chance de qualificar melhor a posição do Brasil em duas agendas internacionais que convergirão em 2015. No calendário das negociações do clima, 2015 será o ano em que os países deverão apresentar prazos e metas para a mitigação e a adaptação das mudanças do clima. Também daqui a dois anos, as nações do planeta deverão apresentar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) que substituirão as Metas do Milênio da ONU, resultado direto da Rio +20, organizada por ele.
Pode-se dizer que ele é hoje o diplomata mais preparado para assumir a condução dessas negociações estratégicas. Como ministro, é apenas um servidor direto da Presidência da República, mas que pode influenciar as canetadas da exigente chefe.
Não quero ser pessimista nem maniqueísta, mas o comentário da presidente Dilma que o meio ambiente é um obstáculo para o desenvolvimento sustentável é a visão geral dos economistas e das lideranças. Quando a bandeira do meio ambiente entra no debate, ou é através de muito radicalismo ou apenas enfeite. O extremo ambientalista e o econômico são do ponto de vista da lógica idênticos: um só vê a economia, o outro só o meio ambiente, nenhum dos dois vê as pessoas. Surreal, posto que são as pessoas que podem construir um futuro diferente desse presente horrendo no qual estamos.
Acho muito difícil qualquer pauta verde vicejar enquanto ela for verde, separada, não fizer parte de uma visão sistêmica com o conhecimento dos riscos envolvidos e dos objetivos reais do atual sistema que é o de enriquecer os ricos, distanciar umas pessoas das outras, destruir o emprego e ignorar por completo a ameaça que as perdas dos serviços ecológicos irão impor a toda vida desse planeta.
Enfim, uma mudança radical de paradigma é o que vai tornar nosso futuro melhor. Todos e principalmente as lideranças têm que entender que só é possível ser feliz se todos forem, que o símbolo de sucesso das pessoas não pode ser o distanciamento material um dos outros, mas a proximidade, que um líder tem que ser escolhido pela capacidade maior que tem de ajudar todos e que nós não valemos pelo que somos (beleza ou inteligência) nem pelo que temos (riqueza ou poder) mas pelo que fazemos uns aos outros e a toda natureza.
É isso. Fora disso, o futuro segue do mesmo jeito que o presente.
Hugo

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

COMO TURBINAR OS INVESTIMENTOS RESPONSÁVEIS NO BRASIL

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Leia a entrevista do Hugo Penteado na revista Página 22 de outubro.


Enquanto nos Estados Unidos a participação dos investimentos socioambientalmente responsáveis (ISR) beira os 12% do total das carteiras de renda fixa e variável, no Brasil, nem há estatísticas sobre o assunto. Desde 1997 como economista-chefe do Santander Asset Management, Hugo Penteado agregou a seus afazeres em junho a área de ISR. Sua missão é aumentar substancialmente a proporção de investimentos responsáveis na carteira da empresa, hoje calculados em no máximo 3%. Penteado indica que os fundos de renda fixa também passam a fazer parte da estratégia de ISR do Santander.
O Santander resolveu aplicar critérios socioambientais na alocação de recursos para seus fundos convencionais, além dos fundos especializados em sustentabilidade. Valerão para os convencionais os critérios usados hoje nos fundos socioambientais de renda variável?
Queremos que todos os gestores de ativos e analistas de ações conheçam os critérios de investimento responsável que foram usados na avaliação das empresas que pertencem a ambos os portfólios – fundos de ações tradicionais e fundos de ações ISR. No caso do Fundo Ethical do Santander, usamos metodologia própria criada em 2001, que tem total transparência nos seus critérios. Ele foi o primeiro fundo de ISR dos mercados emergentes.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

A história de uma brasileira, os anônimos do nosso país e do mundo

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Sobre a nossa brasileira, não vou dizer o nome nem a empresa onde ela trabalha, vou apenas dizer como é a vida dela. Ela acorda às três da manhã, para chegar no seu primeiro emprego, às cinco. Como todo cidadão de uma cidade feroz como São Paulo, onde o trânsito flui mal, mas é matador para quem mais precisa dele e vem de longe, nossa brasileira viaja aos trancos e barrancos. Os carros particulares cheio de pessoas esquisitas, barram a passagem dos coletivos, nem se dão ao trabalho de perceber que não têm prioridade alguma. Quando a cidade planejou corredores de ônibus foi uma grita geral, alguns brasileiros endinheirados que como de praxe nada respeitam, pegando acostamentos em estradas lotadas quando voltam das suas praias, também não respeitam esses corredores.

Nossa heroína chega às 5 da manhã para trabalhar até às 13 horas. Nesse emprego, onde trabalha de segunda a sábado ela ganha 520 reais brutos de uma empresa terceirizada pela grande corporação. O líquido para ela é 400 mais tickets alimentação e refeição somados de 150. Tudo dá 550. O trabalho dela é indispensável, pois ela limpa um andar inteiro de um prédio enorme apenas com a ajuda de mais uma outra funcionária igual a ela. A empresa terceirizada lucra em cima dela, tem um nome pomposo, é uma multinacional. Como esse dinheiro não dá, tem um seu segundo emprego numa casa de família, onde se preocupa com uma criança de 12 anos que passa a tarde com ela, com as camisas do marido da patroa, o jantar, etc. Ganha outros 500, a sorte é que nesse emprego ela não trabalha no sábado. O trabalho dela não poderia ser mais fundamental ou valioso. A patroa é uma pessoa boa, mas de uma forma geral mulheres histéricas e insatisfeitas no casamento, são exigentes de trabalhos domésticos e tratam nossas heroínas como se fossem máquinas. Poucos as enxergam como seres humanos antes de mais nada, nem se preocupam em dar uma perspectiva, um curso de gastronomia, nutrição, atendimento, plano de saúde, etc. Sem perspectiva.

Ela é uma heroína e se diz feliz e está sempre sorridente. Ao contrário das celebridades ou modeletes da vida, ela é realmente linda. Ela está entre os milhões de anônimos que nas estatísticas oficiais parecem estar vivendo melhor e ganhando mais. Tudo balela. Como todas as classes trabalhadoras, ela só tem uma folga por semana. A pressão do trabalho em cima das pessoas é enorme em todas as classes. André Gorz e Jeremy Rifkin têm toda razão, vivemos uma escravidão disfarçada, ou melhor, remunerada, mas que seja da pior forma possível, para um sistema que busca cada vez menos empregos. Rifkin fala em milagres, Gorz em abolição.

Como ela são milhões, feliz por ter um emprego, ao lado dos desesperados sem opção alguma nas vastas periferias desse país e do mundo, escondidas das estatísticas que os economistas se enganam e com elas enganam a todos: crescimento traz emprego e prosperidade permanente para todos. O adjetivo está errado, porque tudo em economia, tal como é esse sistema, é efêmero e o pronome indefinido no final correto é alguns ou cada vez menos pessoas. É uma galhofa os textos “técnicos” que enaltecem resultados como esses.

Perguntei para nossa heroína anônima se a vida dela melhorou e ela disse que não. Perguntei em quem ela iria votar no dia 31 de outubro e a resposta foi “ninguém”. Sobre os filhos, ela quer que as quatro filhas (são dois meninos) nem os tenham, é muito difícil criar uma criança nesse país. Mas "meus filhos são lindos e sou feliz", disse-me ela. Sorriso lindo.

Ela vale um milhão de celebridades desse país que não têm vergonha alguma em dizer que compraram um apartamento de 2.000 metros quadrados por 14 milhões de reais ou que compram iates, fazendas, e muito mais coisas que nem precisam. A riqueza e o poder foram feitos para servir e não para se servir deles e as reencarnações são ou uma segunda chance ou a última chance, para quem acredita nisso. No caso da nossa heroína, tenho certeza que ela agüenta o tranco dessa vida com uma ajuda externa incrível. No mundo material, a pergunta que todos deveriam fazer é “por que há quatro bilhões de pessoas vivendo em situação precaríssima num planeta cuja capacidade de sustentar toda a vida está sendo destruída veloz e perigosamente, apenas para atender a demanda de uma pequena minoria. Essa minoria, além de não viver bem, parece não se importar com nada além dos seus próprios umbigos.

Em outras palavras, enquanto a classe empresarial e governante continuar com seus simpósios de sustentabilidade e responsabilidade social com heroínas como essa debaixo dos seus narizes, não há como terem crédito algum. O sistema anterior – “se não podem poluir ou explorar mão de obra nos seus países, venham para cá” – era bem menos hipócrita.

O triste é que a história da nossa heroína é “usada” pela megalomania do crescimento e embora ela justifique a sanha construtora e empreendedora dos governos e empresas no mundo todo, ela pouco se beneficiará disso. É a falsa lembrança da história da nossa heroína que leva a todos ignorarem as idéias e ideais dos economistas ecológicos e cientistas que buscam um equilíbrio entre o nosso subsistema econômico-humano dentro do sistema maior hospedeiro, a Terra.

Hugo Penteado

Colaboradores