sexta-feira, 5 de março de 2010
Derretimento do Ártico pode custar US$ 24 tri até 2050
Piada claro. No mundo atual, a única notícia positiva é a fantasia abraçada por um bando de iluminados incapazes de enxergar a realidade a um palmo de seus narizes, tudo com muita elegância científica, uma herança antiga dos sofistas.
Enquanto o mundo natural e social se esfacela por completo, eles pavoneiam por aí como arautos de empregos verdes (falta dar exemplo de emprego não verde e se é desejável), economia do baixo carbono (como se tivéssemos só problema de energia e tecnologia disponível para reduzir o quociente de uso da carbono para unidade de produto em 99%), energia limpa (como se fosse possível plantar cana nas nossas cabeças), sustentabilidade (que nada mais significa vender mais para aumentar lucros, tudo com mais consciência) e outro conjunto de pataquadas inúteis que só servem para uma única finalidade: JAMAIS MUDAR O STATUS QUO!!!!!!!
Abaixo, mais uma da séria: “Querida, acho que destruí o mundo”.
Hugo
06/02/10 - 12h16 - Atualizado em 06/02/10 - 12h16
Segundo estudo, derretimento do Ártico pode custar US$ 24 tri até 2050
Causas seriam aumento do nível do oceano, enchentes e ondas de calor.
Danos principais seriam à agricultura, aos imóveis e às seguradoras.
Da Reuters
Um estudo divulgado na última sexta-feira (5) afirma que o derretimento das geleiras no Ártico poderá custar de US$ 2,4 trilhões a US$ 24 trilhões até 2050.
Os danos seriam relativos à agricultura global, aos imóveis e às seguradoras. As causas principais seriam o aumento do nível dos oceanos, enchentes e ondas de calor.
"Todos ao redor do mundo irão arcar com esses custos", afirmou Eban Goodstein, um economista do Bard College, no Estado de Nova York, e co-autor do estudo chamado "Tesouro Ártico, Ativos Mundiais Derretendo".
Ele afirmou que o relatório, revisado por mais de uma dezena de cientistas e economistas e financiado pelo Pew Environment Group, um braço do Pew Charitable Trusts, é a primeira tentativa de calcular o tamanho das perdas de uma das regiões mais importantes para o clima mundial.
"O Ártico é o ar-condicionado do planeta e ele está começando a entrar em colapso", disse.
O derretimento de gelo e neve no Oceano Ártico já custa ao mundo de US$ 61 bilhões a US$ 371 bilhões anualmente, principalmente devido a ondas de calor, enchentes e outros fatores, disse o estudo.
As perdas podem aumentar, pois um Ártico mais quente tende a soltar grandes quantidades de metano. O gás teria um impacto 21 vezes maior que o dióxido de carbono no aquecimento global.
O derretimento do gelo no Oceano Ártico já está causando um aumento de temperaturas, pois a água escura, resultante do gelo derretido, absorve mais energia solar, afirmou. Isso pode causar derretimentos de mais geleiras e aumentar o nível dos oceanos.
Enquanto boa parte da Europa e dos Estados Unidos têm sofrido com nevascas e temperaturas abaixo do esperado neste inverno, as evidências aumentam de que o Ártico está em risco devido ao aquecimento.
Os gases geradores do efeito estufa saídos de escapamentos e chaminés levaram as temperaturas do Ártico, na última década, ao maior nível em pelo menos 2 mil anos, revertendo uma tendência natural de resfriamento, informou uma equipe internacional de pesquisadores no jornal Science, em setembro.
As emissões de metano do Ártico subiram 30% nos últimos anos, disseram cientistas no mês passado.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Ciclistas em São Paulo
Bici-anjos ajudam ciclistas inexperientes pelas ruas de SP
http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MRP1091087-5605,00.html
Ciclistas experientes são anjos da guarda dos novatos no trânsito.
Eles acompanham pessoas de casa ao trabalho até elas perderem medo.
Eles acompanham ciclistas novatos, dão dicas de roteiro e quais medidas de segurança devem ser adotadas. Os chamados bici-anjos são ciclistas mais experientes que fazem o papel de anjos da guarda dos novatos até que eles se sintam seguros em trafegar pela cidade de São Paulo. O trabalho dos "padrinhos" é como o de um instrutor de uma “bike-escola”. Os mais experientes vão do lado dos principiantes em trajetos como entre a casa e o trabalho. A diferença é que os bici-anjos fazem isso sem cobrar nada. O objetivo deles é estimular o uso da bicicleta.
“É uma forma de ajudar as pessoas e incentivá-las a usar um meio de transporte melhor”, diz o analista de sistemas Bruno Gola, de 21 anos, que já acompanhou três iniciantes pelas ruas da cidade, dois deles nem eram seus amigos. “A gente se conhece na bicicletada ou alguém pede ajuda na lista de e-mail”, conta ele, que há um ano usa só a bicicleta para se locomover pela cidade e até colocou o carro a venda. “Desde que comecei a usar a bicicleta melhorou meu humor, meu ânimo, meu corpo”, diz ele. A bicicletada reune ciclistas toda última sexta do mês. O ponto de encontro é a Praça do Ciclista, que fica no canteiro central da Avenida Paulista entre as ruas da Consolação e Bela Cintra.
Outro que também faz o papel de bici-anjo é o cicloativista Leandro Valverdes, que diz já ter acompanhando pelo menos dez pessoas que temiam circular sozinhas pelo trânsito paulistano. “A gente vai junto e dá dicas para deixar a pessoa segura”, diz. Ele afirma que o maior medo dos iniciantes é ser atingido por um carro ou ônibus.
De acordo com Valverdes, antes de colocar a bicicleta na rua é preciso traçar um roteiro para evitar avenidas de fluxo intenso, como as marginas e a Avenida 23 de Maio. “Nem sempre o caminho do carro ou do ônibus é o melhor para o ciclista”, adverte. “Outro erro crasso é andar na contramão, não se deve fazer isso”, acrescenta.Continue lendo...
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Emprego é efêmero
Hugo
1,6 milhão de brasileiros volta às classes D e E
Classe C foi a única a encolher em 2008
Lino Rodrigues - O GLOBO, 02-07-2009
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Ações judiciárias contra pecuária
Ações judiciais contra pecuária
01/06/2009, 10:32
A lista de réus envolve seis fazendas da Agropecuária Santa Bárbara, da família do banqueiro Daniel Dantas, e o frigorífico Bertin.
domingo, 14 de dezembro de 2008
Incrivelmente assustador e poucos avisados.
O IPCC anunciou - estava lendo agora - que é provável que já estejamos no estágio de mudanças climáticas crítica e que por conta disso, o dêgelo total do Ártico durante o seu verão previsto no fim do século XXI, agora está previsto para acontecer nos próximos 3 a 7 anos. Adeus urso polar, que aparece sendo caçado por caçadores inconscientes como George Bush pai e filho e tantos outros caçadores famosos que além de destruírem o mundo, se acham no direito de caçar animais e leões. A vice do McCain ficou entusiasmada com caçadas de ursos feitas de helicópteros nas estepes russas na pegaginha que deram nela com um ator fingindo ser o presidente da França. Adeus a essas almas todas que irão descobrir um dia, no planeta na última reencarnação, que a pior morte que existe não é a do corpo, mas a do espírito. É incrível como ainda existem pessoas que usam casacos de pele e caçam e mesmo assim ainda se consideram pessoas boas...
Hugo
Mudança climática adianta 'relógio do fim do mundo'
BBC - Brasil - 17 de janeiro, 2007
Um relógio simbólico que indica a proximidade da humanidade de sua extinção foi “adiantado” em dois minutos nesta quarta-feira por um grupo de cientistas que avalia os perigos que ameaçam a humanidade.
Segundo os especialistas do Boletim de Cientistas Atômicos (BAS, sigla em inglês), as ameaças trazidas pelo aquecimento global agora representam um risco significativo o suficiente para se adicionarem à ameaça de guerra nuclear, perigo que motivou o BAS a criar o relógio 60 anos atrás, logo depois que os Estados Unidos jogaram bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki, no Japão.
Imóvel desde 2003, o relógio, instalado na cidade americana de Chicago, foi adiantado para 23h55. Nunca, desde o final da Guerra Fria, o relógio esteve tão próximo da meia-noite, hora que representa a extinção da humanidade.
A última mudança do relógio aconteceu quando os Estados Unidos se retiraram do Tratado de Mísseis Antibalísticos, em 2002, em meio a ameaças de compra de armas nucleares por terroristas. Riscos O relógio foi criado em 1947, nos escritórios da BAS, uma revista científica sobre o assunto, depois de uma campanha a favor do desarmamento. Na sua apresentação, o relógio marcava sete minutos para a meia-noite e de lá para cá, foram feitas 18 alterações.
Originalmente, o relógio só levava em conta as ameaças nucleares, mas mudou os critérios, incluindo as ameaças ambientais. “Quando nos perguntamos sobre quais tecnologias além do armamento nuclear significavam um risco de devastação da humanidade, rapidamente pensamos na emissão de carbono”, afirmou Kenneth Benedict, diretor-executivo da BAS.
Segundo o grupo, a crescente corrida nuclear levou a humanidade para perto de uma "Segunda Era Nuclear", além dos riscos causados pelo aquecimento global. O anúncio foi feito em eventos simultâneos da revista em Londres e Washington, contando com observações do astrônomo Martin Rees e do físico Stephen Hawking.
“O impacto coletivo da humanidade na biosfera não tem precedentes”, disse Rees. “Essas ameaças ambientais – ameaças sem inimigos – devem ter o devido papel na política internacional de hoje, assim como durante a Guerra Fria”.
Uma série de fatores e eventos levou o BAS a declarar que “o mundo não enfrenta escolhas tão perigosas” desde o lançamento das bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki.
Os fatores e eventos em questão são as ambições nucleares do Irã, a detonação de um artefato nuclear pela Coréia do Norte e a presença de 26 mil armas atômicas de Estados Unidos e Rússia, além da incapacidade da comunidade internacional de impedir o tráfico de material nuclear como urânio e plutônio enriquecidos.
Além do aquecimento global, o BAS também levou em considerações ameaças de outra natureza que tinham menor peso, como as vindas de tecnologias como biologia sintética e modificação genética.
terça-feira, 25 de novembro de 2008
3 Notícias Horripilantes
1) O Rio Paraíba do Sul recebeu toneladas de detritos de pesticida e esta descendo rio abaixo muitos animais mortos...sem contar que a água do Guandu, que abastece o Rio, tem ligacao com o Paraíba.
2) A Chapada Diamantina teve quase metade ou mais da área do parque queimada, causando extinção de várias espécies ameaçadas.
3) O sul está com chuvas intensas há quase quatro meses.
Quem tiver notícias sobre esses desastres aqui no Brasil, em mídia que vá além da mera descrição dos fatos ambientais e busque uma explicação relacionada ao sistema econômico-humano, por favor me encaminhem.
Abraço
Hugo