quinta-feira, 13 de agosto de 2009

O meu inteiro ambiente

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Luan Emilio Faustino 02/08/08

Assim como as árvores, sinto-me preso,
Nesse mar de mudanças,
Tudo parece ter mudado, menos eu.
Existe algo de novo?
Existe vida lá fora?
Eu quero poder acreditar no amanhã,
Mas será que ele ainda acreditará em mim?
Não mais julgo o certo e o errado,
Sou parte do erro, sou meio ambiente
Sou culpa, sou a solução,
Mas meu maior erro foi ser humano.
Por que não fui simples como a natureza?
Será que ela me dará uma segunda chance?
Porque mesmo que agora eu gritasse
O meu arrependimento, quem iria me ouvir?
Há tanto barulho lá fora,
Que às vezes quando faz silêncio,
Não tenho a coragem para interrompê-lo.
Sou assim... Covarde por essência,
A atual consciência de que é preciso mudar.
Desculpas não despoluem o ar,
Lembranças não fazem o tempo voltar.
Por pior que seja a visão é preciso enxergar,
Ou será que sonhar ainda vale à pena?
E o que será de nós quando acordarmos?
A sombra de um pesadelo?
Não! Hoje eu quero sonhar na prática,
Quero o verde, quero as matas.
Devo muito a este planeta
Para perdê-lo assim para mim mesmo.
Tenho uma missão maior que eu,
Porém menor que o mundo.
Mas agradeço por ainda ter a clareza,
E a infinita certeza, de que luta continua.
Mesmo que eu não tenha começado.
Mesmo que eu não possa terminar.
Farei ainda assim a minha parte,
Pois sou parte deste mundo,
Sou um mundo meio a parte,
Mas acima de tudo:
Sou e sempre serei a parte que me cabe.

Um comentário:

Unknown disse...

Feliz por ter um de meus poemas divulgado aqui, segue a seguir o link da comunidade do Orkut que contém mais poemas de minha autoria: http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=11399772

Parabens pelo site
ass: Luan Emilio

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