Embora o movimento tenha tido pessoas muito sérias e muito bem fundamentadas e isso há mais de 70 anos, a burrice humana foi vencedora e o movimento fracassou totalmente. A idéia de fracasso deixa todos atônitos, ninguém quer reconhecer isso, mas essa pode ser a dura realidade dos ganhos obtidos com o aumento da preocupação científica com o meio ambiente e o planeta, do qual dependemos para viver.
Não houve mudança alguma desde quando pessoas da mais alta estirpe começaram a mostrar onde iríamos desembocar caso não mudássemos nossa visão de mundo.
Não mudamos, já estamos desembocando exatamente onde eles apontaram.
O fracasso do movimento ambientalista precisa ser entendido, pois como mensagem, mudança, ele foi muita vezes apropriado por oportunistas e a relação direta entre ambientalista e pessoa de bem não pode nem deveria jamais ser feita. Se não entendermos porque ele não vingou até agora, ele jamais irá vingar. Esse é um exercício importantíssimo. Eu vejo agora o fracasso do modelo econômico imposto aos quatro cantos do orbe como uma grande restrição para o avanço do movimento ambiental e sustentabilidade, porque o eixo de prioridades não mudou e num momento de mal funcionamento das economias, a prioridade - crescimento econômico - ganha apoiadores frenéticos e quase em colapso mental (como se o crescimento das economias estivesse voltado para trazer mais bem estar às pessoas - se tal informação fosse verdadeira, não haveria praticamente nenhum apoiador tão frenético assim).
O pior foi o ambientalismo radical que em nada se diferencia do economicismo dominante nesse planeta. O extremo ambientalista só vê a natureza, não vê as pessoas nem a economia. O extremo econômico só vê a economia, não vê as pessoas nem a natureza. Tudo separado. Notem que pessoas não são vistas em lugar algum.
Na verdade grande parte do movimento ambientalista caiu no mesmo erro de várias áreas de atuação humana, exemplificado muito bem na parábola do rinoceronte de Monteiro Lobato: numa determinada cidade fugiu um rinoceronte e imediatamente foi criado um órgão para sua recaptura. A única finalidade desse órgão era jamais achar o bicho, para não perder a necessidade de continuar existindo. A única forma de se fazer isso hoje, quando o assunto é sustentabilidade e mudança do paradigma de desenvolvimento e da economia é ignorar às óbvias relações causais e jamais atacá-las, apenas dourar a pílula, criando "triple bottom line", economia do baixo carbono, energia limpa, produtividade e tecnologia, etc.
Mas contra a verdade das relações causais pouco poderemos fazer. E muito sofreremos. É realmente "the age of stupid[ity]", nem tanto pelos que vêem o tsunami pela frente, mas muito mais pelos que o ignoram como no da Ásia em 2004, onde os seres humanos foram os únicos bichos que morreram...
Hugo Penteado
Professor of ecology and environmental science, Brevard College
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Thank God Environmentalism Is Dead
Posted: 05/18/11 02:55 PM ET HUFFPOSTGREEN
A recent Gallup poll found "historically low levels of public worry about environmental problems," and more than a third of those polled believe the environmental movement "has done more harm than good." Once upon a time, Americans responded to environmental disasters by passing landmark laws like the Clean Air Act. Now it seems our support for the environment decreases with each new oil spill. What happened?
The Fossil Fuel Industry/Corrupt Politicians/McMedia Complex undoubtedly deserve some credit for this surreal situation. Environmentalists may also be faulted for their continuing elitism and hypocrisy -- we tend to care far more about remote wildernesses than inner city drinking water, and are all for wind turbines until someone wants to put them in our backyard. But all these problems were around when environmental catastrophes galvanized rather than eroded the public's support for progressive environmental policies.
One thing that has changed is the rising influence of the Christian Right, which appears to have helped convince an increasing number of Americans that there is no need to worry about urgent environmental problems such as climate change because "God has the reins, and He will save us."
Robert Cabin
Such thinking is skillfully nurtured and inflamed by some powerful evangelical Christian organizations and their often well-heeled allies. For example, as detailed in a Huffington Post blog last December, several conservative Christian leaders recently joined with the Cornwall Alliance to promoteResisting The Green Dragon, a 12-part DVD series featuring prominent religious leaders bashing the environmental movement for "seducing and scaring" our children and "trumpeting exaggerations and myths." They and other Christian Right leaders also accuse environmentalists of "worshiping the creation rather than the Creator" and believing that humans should "serve the earth rather than the other way around."
Another recent article noted that the Cornwall Alliance, Focus on the Family and other conservative groups are now pushing Resisting the Green Dragon: Dominion, Not Death, a new book about environmentalists' "anti-human" and "anti-Christian" philosophies. Among many other things, this book claims that:
• Savage wolves have come to be among the church... No one can serve two masters...
• The Litany of the Green Dragon provides some certainty for people without God, who drift steadily from their rational moorings...
• Christians must resist Green overtures to recast true religion, nor allow themselves to be prey for teachers of pagan heresies...
• We humans are special creatures, in a class of our own, quite separate from, and superior to, trees and animals...
Many religious leaders and scholars within and outside the Christian church have denounced such anti-environmental theology. For instance, Fred Bahnson, a former Kellogg Food & Society Fellow and graduate of Duke Divinity School, stated that "The Cornwall Alliance is dressing up right-wing ideology and baptizing it with their own wacky brand of religiosity, a small-minded and incipient religiosity at that."
Dr. Benjamin Zeller, Professor of Religious Studies at Brevard College and author of a recent book about new religious movements, argued that this extreme anti-environmentalism within some evangelical communities stems from their belief that "sin" is a personal rather than social evil. Consequently, their theological worldview is that because "God controls history and nature, everything happens according to His plans. Their language is also less carefully developed theology than emotional attacks meant to appeal to the "us/them" thinking that is prevalent among all fundamentalists."
Yet despite such criticisms and the good work of more moderate, pro-environment Christian groups, until the larger environmental movement more effectively counters this kind of extreme anti-environmental theology, neither more tornadoes nor floods nor oil spills may awaken the Green Dragon and catalyze us into action again.
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