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Comentário sobre o texto abaixo:
Essas compensações vão ser usadas para expropriar pessoas de lugares bonitos com belezas naturais para fazer licitações com empresas e explorar essas belezas do ponto de vista empresarial e econômico apenas, debaixo do rótulo falso de preservação ambiental com criação de parques lindos e caros, porém para poucos visitarem.
Tudo isso para produzir coisas e exportar coisas que nosso país não precisa e para países que já atingiram seu próprio colapso ambiental e estão agora exportando o desastre para o resto do planeta inteiro.
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Projeto de lei em tramitação na Assembleia prevê desmatamento de 1.076 hectares de vegetação nativa
POSTADO ÀS 14:23 EM 26 DE Março DE 2010
Está em tramitação na Assembleia Legislativa projeto de lei enviado pelo governo do Estado que prevê o desmatamento, de uma só vez , de 1.076 hectares de vegetação nativa no Porto de Suape.
São 893,4 ha de mangue, 17,03 ha de mata atlântica e 166,06 ha de restinga.
O objetivo é a ampliação da área do complexo portuário, entre Ipojuca e Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife, para a implantação de um estaleiro.
É o maior, asseguram ambientalistas, desmatamento de mangue já realizado no Brasil. Para se ter uma ideia da abrangência da devastação, a área que será suprimida equivale a mais de 1.000 campos de futebol. É que um campo corresponde a quase um hectare (10 mil metros quadrados).
A área a ser desmatada é maior do que o mangue que foi aterrado, na década de 80, para a implantação do próprio complexo: 600 hectares.
Se o procedimento é legal? É. A lei prevê esse tipo de ação, em caso de obras de utilidade pública ou interesse social, mediante decreto do governador, desde que se faça o replantio de área de igual tamanho. Como todo mundo sabe, não há mais área tão extensa disponível no litoral pernambucano. Mas, nesse caso, existe uma outra brecha legal: se não pode replantar, o empreendedor pode fazer a compensação ambiental promovendo a conservação de uma outra área de vegetação nativa.
E, também como todo mundo sabe, o governo tem maioria na assembleia. Ou seja, o projeto certamente será aprovado e virará lei.
Bem, fica a pergunta. Alguém já parou para mensurar a relação custo-benefício da geração de emprego e renda com o estaleiro e dos inumeráveis danos ambientais que serão causados com o corte, a uma só canetada do governador, de tanta vegetação?
Fonte: http://jc3.uol.com.br/blogs/blogcma/canais/noticias/2010/03/26/projeto_de_lei_em_tramitacao_na_assembleia_preve_desmatamento_de_1076_hectares_de_vegetacao_nativa_66962.php
Comentário sobre o texto abaixo:
Essas compensações vão ser usadas para expropriar pessoas de lugares bonitos com belezas naturais para fazer licitações com empresas e explorar essas belezas do ponto de vista empresarial e econômico apenas, debaixo do rótulo falso de preservação ambiental com criação de parques lindos e caros, porém para poucos visitarem.
Tudo isso para produzir coisas e exportar coisas que nosso país não precisa e para países que já atingiram seu próprio colapso ambiental e estão agora exportando o desastre para o resto do planeta inteiro.
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Projeto de lei em tramitação na Assembleia prevê desmatamento de 1.076 hectares de vegetação nativa
POSTADO ÀS 14:23 EM 26 DE Março DE 2010
Está em tramitação na Assembleia Legislativa projeto de lei enviado pelo governo do Estado que prevê o desmatamento, de uma só vez , de 1.076 hectares de vegetação nativa no Porto de Suape.
São 893,4 ha de mangue, 17,03 ha de mata atlântica e 166,06 ha de restinga.
O objetivo é a ampliação da área do complexo portuário, entre Ipojuca e Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife, para a implantação de um estaleiro.
É o maior, asseguram ambientalistas, desmatamento de mangue já realizado no Brasil. Para se ter uma ideia da abrangência da devastação, a área que será suprimida equivale a mais de 1.000 campos de futebol. É que um campo corresponde a quase um hectare (10 mil metros quadrados).
A área a ser desmatada é maior do que o mangue que foi aterrado, na década de 80, para a implantação do próprio complexo: 600 hectares.
Se o procedimento é legal? É. A lei prevê esse tipo de ação, em caso de obras de utilidade pública ou interesse social, mediante decreto do governador, desde que se faça o replantio de área de igual tamanho. Como todo mundo sabe, não há mais área tão extensa disponível no litoral pernambucano. Mas, nesse caso, existe uma outra brecha legal: se não pode replantar, o empreendedor pode fazer a compensação ambiental promovendo a conservação de uma outra área de vegetação nativa.
E, também como todo mundo sabe, o governo tem maioria na assembleia. Ou seja, o projeto certamente será aprovado e virará lei.
Bem, fica a pergunta. Alguém já parou para mensurar a relação custo-benefício da geração de emprego e renda com o estaleiro e dos inumeráveis danos ambientais que serão causados com o corte, a uma só canetada do governador, de tanta vegetação?
Fonte: http://jc3.uol.com.br/blogs/blogcma/canais/noticias/2010/03/26/projeto_de_lei_em_tramitacao_na_assembleia_preve_desmatamento_de_1076_hectares_de_vegetacao_nativa_66962.php
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