terça-feira, 2 de setembro de 2008

Um dia teremos que colocar o lixo em cima das nossas cabeças...

A maior prova de como a teoria econômica é falsa, falha, errada, equivocada é a situação do lixo no mundo. São Paulo planeja colocar um aterro sanitário do lado da Serra Cantereira numa área de proteção ambiental. A natureza não joga nada no lixo. A humanidade joga tudo no lixo, de forma degenerativa, ou seja, elementos para os quais não há ciclo natural. A humanidade não é mais parte da natureza e sim seu opositor e por essa razão terá que desaparecer se não mudar.
Continuem consumindo e jogando fora, na economia do descarte, até carros nós descartamos, como se fosse possível acreditar nisso, num planeta que é um sistema fechado. Não existe o jogar fora, se nós fomos forçados a acreditar nisso, com certeza não foi pelo nosso bem.
Na sequência do excelente artigo de Washington Novaes segue mais esse para aumentar nossa preocupação.

SP estuda aterro sanitário ao lado da Serra da Cantareira
Há um ano sem aterros sanitários próprios para destinar as mais de 13 mil toneladas de lixo produzidas diariamente na capital, São Paulo corre contra o tempo para conseguir licenciar novos lixões junto aos organismos estaduais. Uma área na zona noroeste deverá abrigar um novo aterro sanitário para depósito de parte do lixo da cidade.
Outra, na zona leste, está em fase mais adiantada, mas aguarda licença de instalação para início das obras.
O novo aterro em estudo, cuja localização não está sendo divulgada para evitar invasões e especulação imobiliária, fica em Perus, e está localizado ao lado da Serra da Cantareira, área de proteção ambiental. A Secretaria Municipal de Serviços informou que foram apresentadas três áreas na região administrada pela empresa Loga, na região, que passam por uma análise de viabilidade de uso e ocupação.
O aterro substituirá o Bandeirantes, já esgotado e com licença de funcionamento expirada desde março de 2007. "A Prefeitura recebeu os estudos pertinentes e obrigatórios por contrato. Por razões estratégicas - e para não haver especulação imobiliária -, os locais apresentados são sigilosos", disse o presidente da Loga, Luiz Gonzaga Alves Pereira
Esse novo lixão, com vida útil estimada de dez anos, deverá receber aproximadamente 6,5 mil toneladas por dia. Hoje, o lixo que tinha como destino o aterro Bandeirantes vai para uma área particular em Caieiras. São Paulo não tem custos sobre a operação, mas perde a médio prazo com a venda de créditos de carbono, gerados com a utilização do gás produzido no aterro e transformado em energia. Atualmente, a usina
instalada no Bandeirantes gera energia para abastecer cerca de 200 mil pessoas em Perus.
A área onde deve ficar o novo aterro já teve declaração de utilidade pública decretada em 2004. (AE)

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