terça-feira, 15 de junho de 2010

Tudo está interligado

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Tudo está interligado, continuem destruindo, principalmente com o consumo das cidades inconsciente.
Não tem como não pagarmos as contas, nós, nossos filhos e nossos netos.

Oito bacias hidrográficas do Brasil nascem no cerrado

Hidrelétrica de Itaipu não existiria sem as nascentes que brotam no cerrado.

CLÁUDIA GAIGHER Brasília

Campos de árvores baixas, mata fechada, um emaranhado de folhas. O cerrado é mesmo surpreendente! É difícil abrir passagem. A Reserva Ecológica do IBGE no Distrito Federal tem árvores altas e muita umidade. E quem imaginaria que as folhas mortas que caem lá e cima é que vão garantir a vida dos rios que brotam no cerrado?

A doutora em ecologia e bióloga da Universidade de Brasília (UnB) Mercedes Bustamante explica: "Quando essas folhas produzidas na mata entram na águam, elas começam a sofrer o processo de decomposição, pelo qual vão liberando gradativamente esses nutrientes na água".

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2 comentários:

Helô Bueno disse...

"Tudo está interligado". Concordo. E como não sucumbir?

Enquanto educadora eu procuro conscientizar meus alunos a respeito da realidade e situação do nosso planeta apresentando-lhes textos informativos e abrindo espaço para discutirmos sobre as tantas questões que nos cercam.
Alegra-me saber que represento, ao menos, "uma referência" para eles (apesar de confessar estar ainda "em processo" e ter muito a otimizar na minha prática diária para diminuir minha pegada ecológica); ao mesmo tempo entristece-me saber que eles dispõe dos "centenas de outras referências" - de pessoas e dos apelos da propaganda, insturando neles necessidades que na verdade não têm. Deixei de comer carne,mas minha própria família festeja a tudo com churrascos; dispenso aparelhos eletrônicos, mas meu amigo mais próximo acaba de adquirir seu oitavo telefone celular; procuro fontes alternativas de energia para implantar em minha casa, enquanto que meu irmão e a namorada constroem uma mansão com equipamentos dos mais caros e talvez nem venham a ter filhos; esforço-me para não usar o velho automóvel e minha irmã acaba de comprar um lindo e novo "zero", que terminará de pagar no ano em que se aposentar...

Sinto que a responsabilidade que o indivíduo mais consciente carrega nos ombros parece estar se tornando um fardo grande demais e a sensação de impotência se faz inevitável.

Qual deve, então, ser a nossa atitude diante desse momento histórico que sofre a consequência (natural?) dos atos da humanidade ao longo de toda a sua existência?

Penso que a união dos indivíduos interessados em evitar como for possível o caos eminente, deva acontecer a partir da dissolução de culpas e sentimentos negativos, pois para aumentar o poder transformador será preciso entender que podemos NOS inter-ligar numa intenção de paz e promover assim encontros frequentes e alegres, que possam envolver um número cada vez maior de pessoas, e que elas se sintam melhores em compartilhar experiências do que ao realizarem sonhos materiais (!) e então descobriremos, juntos, novas formas de atuarmos em favor da raça humana e do planeta em que vivemos.

helobueno@gmail.com

Hugo Penteado disse...

Helô,
Não podemos sucumbir. Você precisa ser a mudança que gostaria de ver no mundo, escreveu Gandhi. Essa frase tem que ser o nosso mote.
Finalmente, existe uma relação espiritual, evolutiva, não sabemos porque nossa espécie animal está aqui e com essa vivência. Não sabemos muita coisa.
Mas posso dizer que com certeza, ao nos libertarmos dos nossos corpos, tudo que nós tenhamos feito para continuar expandindo a consciência, fará tanto sentido que iremos nos assustar, mesmo que não tenhamos sido bem sucedidos.
Não sabemos se seremos bem sucedidos ou não.
Isso também não deve nos impedir.
O que os outros fazem e o que nós fazemos é a conta que iremos pagar, inevitavemente, mas não como seres animais, mas como seres espirituais.
Beijo
Hugo

Colaboradores