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Andar de bicicleta pelas ruas de São Paulo é uma maneira inteligente de reverter a situação horrenda na qual estamos, presos nos caixões de cemitério que são os automóveis feios que inventaram para nós, principalmente as SUVs, que são carros horrorosos e perigosos, porque não foram feitos para estradas e ruas planas e sim para pistas desniveladas e seu índice de acidentes é cinco vezes maior que o de um carro convencional. Sem falar na poluição que causa câncer com a nossa gasolina e diesel, que são as piores do mundo em concentração de chumbo e enxofre, uma conquista que não condiz em nada com a visão ufanista do nosso país dos Jogos Olímpicos e da Copa. É hora de falar menos e fazer mais.
Na verdade, a sensação de liberdade é enorme. Não senti medo nenhum momento. Fui acompanhado pelo bice-anjo Leandro Valverdes, um ciclo-ativista, amigo do Daniel Pasqualini. Foi ele que me vendeu a bicicleta e como bice-anjo ele acompanha os principiantes como eu. Foi a realização de um sonho, eu me senti criança novamente, fiquei comovido, pude me re-integrar na cidade. Comovido porque a cidade deveria ser feita para as pessoas e não para os automóveis, máquinas da morte, que são erradamente vendidos sob a falsa ilusão de poder e proteção. Um carro a 40 km/h tem a resistência de uma caixa de papelão e todos nós conhecemos dezenas de pessoas amigas e familiares que morreram de forma dolorosíssima em acidentes de carros. Eu mesmo perdi dois primos nos seus 20 anos. Duas famílias inteiras aparentadas próximas a nós morreram em acidentes de automóveis. A lista é infinda.
Assim como os cigarros vem com avisos de perigo, automóveis deviam ter a mesma advertência. Aos poucos vou relatar a vocês, amigos do blog, essa minha experiência, mas só posso dizer que fiquei muito feliz e posso recomendar a todos que andar de bicicleta e andar a pé em São Paulo é uma maneira incrivelmente poderosa de humanizar essa cidade e nos humanizar.
Realizei um sonho.
Hugo
Andar de bicicleta pelas ruas de São Paulo é uma maneira inteligente de reverter a situação horrenda na qual estamos, presos nos caixões de cemitério que são os automóveis feios que inventaram para nós, principalmente as SUVs, que são carros horrorosos e perigosos, porque não foram feitos para estradas e ruas planas e sim para pistas desniveladas e seu índice de acidentes é cinco vezes maior que o de um carro convencional. Sem falar na poluição que causa câncer com a nossa gasolina e diesel, que são as piores do mundo em concentração de chumbo e enxofre, uma conquista que não condiz em nada com a visão ufanista do nosso país dos Jogos Olímpicos e da Copa. É hora de falar menos e fazer mais.
Na verdade, a sensação de liberdade é enorme. Não senti medo nenhum momento. Fui acompanhado pelo bice-anjo Leandro Valverdes, um ciclo-ativista, amigo do Daniel Pasqualini. Foi ele que me vendeu a bicicleta e como bice-anjo ele acompanha os principiantes como eu. Foi a realização de um sonho, eu me senti criança novamente, fiquei comovido, pude me re-integrar na cidade. Comovido porque a cidade deveria ser feita para as pessoas e não para os automóveis, máquinas da morte, que são erradamente vendidos sob a falsa ilusão de poder e proteção. Um carro a 40 km/h tem a resistência de uma caixa de papelão e todos nós conhecemos dezenas de pessoas amigas e familiares que morreram de forma dolorosíssima em acidentes de carros. Eu mesmo perdi dois primos nos seus 20 anos. Duas famílias inteiras aparentadas próximas a nós morreram em acidentes de automóveis. A lista é infinda.
Assim como os cigarros vem com avisos de perigo, automóveis deviam ter a mesma advertência. Aos poucos vou relatar a vocês, amigos do blog, essa minha experiência, mas só posso dizer que fiquei muito feliz e posso recomendar a todos que andar de bicicleta e andar a pé em São Paulo é uma maneira incrivelmente poderosa de humanizar essa cidade e nos humanizar.
Realizei um sonho.
Hugo
2 comentários:
Aaaaaaaaaah, moleque!!!!
Gostei de ver, Hugo! Espero que seja o primero de uma série de sohos realizados na sua vida :)
Parabéns
Siba
Andar de bicicleta é o jeito mais civilizado de andar em São Paulo. Quando ia para a Amcha , do centro a Santo Amaro, não tinha lugar nem para deixar a bicicleta e nem roupas. Mas valia a pena. Continuo até hoje.
Parabéns,
Alexandre Spatuzza
spatuzza@revistasustentabilidade.com.br
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