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Amigos,
Não sei de quem mais eu tenho pena, se das pessoas que ficam atrás desses shows bizarros ou se do animal, que a ele é imposto uma condição contrária à sua natureza.
E se somos capazes de impor condições contrárias à natureza de um bicho, como fazemos ilimitadamente no planeta da crueldade total, é porque talvez nós estejamos sofrendo o mesmo mau trato, ao viver em cidades horrendas dentro do desenvolvimento estúpido dos economistas que não são formuladas para nosso bem estar e sim apenas para fluxo de bens e automóveis e apenas melhor ajeitada para os mais endinheirados.
Se recusem a assistir tais shows. Está na hora de respeitarmos a natureza o quanto antes.
Na foto abaixo, a Tilikum tem a sua barbatana superior curvada, sinal de sofrimento, segundo os biólogos. O PETA avisa algo que deveria ser óbvio: animais que tem os oceanos para percorrer longos trajetos, ficam presos em áreas para eles pequeníssimas e aterrorizantes.
É esse desrespeito que nos traz um custo. E esse custo é muito alto, ao que tudo indica.
Hugo
25/02/2010 - 09h02
Peta alerta SeaWorld após morte de treinadora em ataque de orca
da Folha Online
O grupo de proteção aos animais Peta (sigla em inglês para Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais) disse nesta quarta-feira que a morte da treinadora Dawn Brancheau, 40, pela orca Tillikum, no parque americano SeaWorld foi "uma tragédia que não precisava acontecer".
SeaWorld cancela shows com orcas após ataque
Orca já havia afogado outro treinador, diz jornal
"Por anos, Peta pede ao SeaWorld que pare de confinar mamíferos oceânicos em uma área que para eles é como o tamanho de uma banheira", disse o grupo, em comunicado.
"Não é surpreendente quando estes enormes e inteligentes animais atacam", completa o texto.
Mathieu Belanger-03set.09/Reuters
A orca Tillikum faz performance no parque SeaWorld, em Orlando; animal matou treinadora
A orca Tillikum faz performance no parque SeaWorld, em Orlando; animal matou treinadora Dawn Brancheau, 40
O ataque aconteceu na tarde desta quarta-feira, pouco após as três sessões de uma atração chamada 'Dine with Shamu' (Jantando com a Shamu) que consiste em realizar truques perto de um local no qual o público pode comer.
Segundo o jornal "Orlando Sentinel", um diretor do SeaWorld, Chuck Tompkins, já confirmou a versão de algumas testemunhas de que Brancheau foi mordida por Tilikum, a maior orca do parque, e arrastada para dentro do tanque. "Estamos em fase de investigar todas as pessoas e os animais", disse Tompkins.
Um turista brasileiro identificado como João Lúcio de Costa Sobrinho, 28, contou ao mesmo jornal que tirava fotos do interior do tanque ao lado da namorada, Talita Oliveira, 20, quando percebeu que uma das orcas levava uma pessoa na boca. "Foi terrível. Foi difícil ver a cena", disse o brasileiro. Conforme o casal, no momento do ataque, Brancheau estava sangrando na área do rosto, e a orca a girava enquanto nadava.
Os brasileiros e outras testemunhas, ainda conforme o "Orlando Sentinel", disseram que os animais não se comportaram normalmente no show que havia sido realizado algumas horas antes. Brad Sultan, da cidade de Tampa, também na Flórida, disse que uma das orcas não completou uma formação em triângulo com os treinadores e que, depois, uma delas não completou uma volta no tanque conforme o previsto.
Outras testemunhas ouvidas pelo jornal que estavam em um restaurante perto dos tanques das orcas afirmaram que a treinadora foi arrastada para a água por uma orca, enquanto a acariciava. Minutos depois, um alarme soou e seguranças isolaram a área.
Conforme o porta-voz da polícia Jim Solomons, a treinadora estava morta quando o resgate chegou.
Parque
Mais cedo, os responsáveis pelo parque disseram acreditar que a treinadora tivesse escorregado e caído dentro do tanque, sendo "fatalmente ferida" por uma das orcas.
Dan Brown, presidente da SeaWorld Orlando, afirmou aos meios de comunicação americanos que a vítima era "uma das mais experientes treinadoras de animais" e que ela "se afogou em um incidente com uma de nossas orcas". "Este é um momento extremamente difícil para os parques Seaworld", afirmou.
Em nota aos meios brasileiros, a SeaWorld Parks & Entertainment reafirma que o momento é "extremamente difícil" e diz que, em 46 anos de história, nunca teve "um incidente como este". Conforme a empresa, todos seus procedimentos "passarão por severas investigações".
O parque SeaWorld pertence ao grupo Blackstone, dono também de parte de outro parque da cidade, o Universal.
Amigos,
Não sei de quem mais eu tenho pena, se das pessoas que ficam atrás desses shows bizarros ou se do animal, que a ele é imposto uma condição contrária à sua natureza.
E se somos capazes de impor condições contrárias à natureza de um bicho, como fazemos ilimitadamente no planeta da crueldade total, é porque talvez nós estejamos sofrendo o mesmo mau trato, ao viver em cidades horrendas dentro do desenvolvimento estúpido dos economistas que não são formuladas para nosso bem estar e sim apenas para fluxo de bens e automóveis e apenas melhor ajeitada para os mais endinheirados.
Se recusem a assistir tais shows. Está na hora de respeitarmos a natureza o quanto antes.
Na foto abaixo, a Tilikum tem a sua barbatana superior curvada, sinal de sofrimento, segundo os biólogos. O PETA avisa algo que deveria ser óbvio: animais que tem os oceanos para percorrer longos trajetos, ficam presos em áreas para eles pequeníssimas e aterrorizantes.
É esse desrespeito que nos traz um custo. E esse custo é muito alto, ao que tudo indica.
Hugo
25/02/2010 - 09h02
Peta alerta SeaWorld após morte de treinadora em ataque de orca
da Folha Online
O grupo de proteção aos animais Peta (sigla em inglês para Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais) disse nesta quarta-feira que a morte da treinadora Dawn Brancheau, 40, pela orca Tillikum, no parque americano SeaWorld foi "uma tragédia que não precisava acontecer".
SeaWorld cancela shows com orcas após ataque
Orca já havia afogado outro treinador, diz jornal
"Por anos, Peta pede ao SeaWorld que pare de confinar mamíferos oceânicos em uma área que para eles é como o tamanho de uma banheira", disse o grupo, em comunicado.
"Não é surpreendente quando estes enormes e inteligentes animais atacam", completa o texto.
Mathieu Belanger-03set.09/Reuters
A orca Tillikum faz performance no parque SeaWorld, em Orlando; animal matou treinadora
A orca Tillikum faz performance no parque SeaWorld, em Orlando; animal matou treinadora Dawn Brancheau, 40
O ataque aconteceu na tarde desta quarta-feira, pouco após as três sessões de uma atração chamada 'Dine with Shamu' (Jantando com a Shamu) que consiste em realizar truques perto de um local no qual o público pode comer.
Segundo o jornal "Orlando Sentinel", um diretor do SeaWorld, Chuck Tompkins, já confirmou a versão de algumas testemunhas de que Brancheau foi mordida por Tilikum, a maior orca do parque, e arrastada para dentro do tanque. "Estamos em fase de investigar todas as pessoas e os animais", disse Tompkins.
Um turista brasileiro identificado como João Lúcio de Costa Sobrinho, 28, contou ao mesmo jornal que tirava fotos do interior do tanque ao lado da namorada, Talita Oliveira, 20, quando percebeu que uma das orcas levava uma pessoa na boca. "Foi terrível. Foi difícil ver a cena", disse o brasileiro. Conforme o casal, no momento do ataque, Brancheau estava sangrando na área do rosto, e a orca a girava enquanto nadava.
Os brasileiros e outras testemunhas, ainda conforme o "Orlando Sentinel", disseram que os animais não se comportaram normalmente no show que havia sido realizado algumas horas antes. Brad Sultan, da cidade de Tampa, também na Flórida, disse que uma das orcas não completou uma formação em triângulo com os treinadores e que, depois, uma delas não completou uma volta no tanque conforme o previsto.
Outras testemunhas ouvidas pelo jornal que estavam em um restaurante perto dos tanques das orcas afirmaram que a treinadora foi arrastada para a água por uma orca, enquanto a acariciava. Minutos depois, um alarme soou e seguranças isolaram a área.
Conforme o porta-voz da polícia Jim Solomons, a treinadora estava morta quando o resgate chegou.
Parque
Mais cedo, os responsáveis pelo parque disseram acreditar que a treinadora tivesse escorregado e caído dentro do tanque, sendo "fatalmente ferida" por uma das orcas.
Dan Brown, presidente da SeaWorld Orlando, afirmou aos meios de comunicação americanos que a vítima era "uma das mais experientes treinadoras de animais" e que ela "se afogou em um incidente com uma de nossas orcas". "Este é um momento extremamente difícil para os parques Seaworld", afirmou.
Em nota aos meios brasileiros, a SeaWorld Parks & Entertainment reafirma que o momento é "extremamente difícil" e diz que, em 46 anos de história, nunca teve "um incidente como este". Conforme a empresa, todos seus procedimentos "passarão por severas investigações".
O parque SeaWorld pertence ao grupo Blackstone, dono também de parte de outro parque da cidade, o Universal.
Um comentário:
Posso até sentir pena da pessoa Dawn Brancheau, mas não tenho pena da categoria "treinadores" ou de pessoas que continuam tirando proveito de animais na tentativa de domá-los e lucrar com isso. Concordo com a designação de "show bizarro"; não só para este como para muitos outros que atraem bandos de inconscientes e suas proles. Fica mais evidente a cada momento o desperdício de tempo e de recursos naturais com atividades absolutamente desnecessárias. É mais um caso de crueldade imposta aos seres que têm o mesmo direito de liberdade que nós pleiteamos, pelo menos em tese.
Sou biólogo há 34 anos, concordo com Lovelock quando ele diz: "Não somos mais qualificados para sermos os dirigentes ou empreiteiros da Terra do que bodes para serem jardineiros".
Clóvis R. P. Franco
crfranco49@yahoo.com.br
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