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Colocar a análise dos problemas socioambientais no conceito do PIB e por meio de estatísticas é substimar demais as críticas que já foram feitas sobre as métricas, as descobertas que já foram feitas pela ciência, bem como dar um ar de científico a algo que não está dizendo absolutamente nada.
Esse Bjorn Lomborg não vai desistir, que chegou a ser condenado por desonestidade científica, mas por pressão e politicagem foi absolvido (e sabemos que isso funciona muito bem).
Os óculos que temos que olhar não são róseos, nem escuros. É realista. O que fazer para chegar lá, num futuro onde a vida ainda tenha continuado e com mais igualdade e bem estar. E o que fazemos para conseguir isso.
A resposta para as duas perguntas é muito simples: precisamos virar o modelo de cabeça para baixo, pois uma sociedade de consumo consumista que vive num sistema de descarte imediato dos bens, desperdício e extrema desigualdade, com símbolo de sucesso associado ao distanciamento material uns dos outros não vai chegar a lugar algum, exceto no precipício onde só um milagre poderá nos salvar. O modelo casa-carro-viagem-ao-exterior não tem mais como continuar.
Não estamos fazendo absolutamente nada para irmos nessa direção. Ao contrário. Todos os processos negativos estão sendo incrementados dia a dia.
Hugo
Hugo
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