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Encaminho esse texto para avaliação de todos: http://www.voxeu.org/sites/ default/files/Vox_secular_ stagnation.pdf
O bastião do pensamento econômico continua firme na “necessidade de crescer a qualquer custo e acabar com a estagnação secular que explica a situação atual muito mais que uma específica crise financeira (a de 2008).” Não conseguem imaginar que o erro pode estar exatamente no início, c´est-à-dire, na necessidade de crescer a qualquer custo.
Lembrei que Lawrence Summers não aceitou o gráfico de Herman Daly no Banco Mundial que colocava a economia como um subsistema da Terra. Dessa forma é fácil essa pseudo-ciência concluir que qualquer de suas propostas se ajusta perfeitamente bem (no mito da) com sustentabilidade. Nessa visão o sistema econômico não tem vinculação nenhuma com o meio ambiente do planeta onde se insere. No final do texto podem dizer: “e esse sistema encontra-se em Marte” e nenhuma conclusão se alterará. Claro que é uma fantasia.
Estranhar? Claro que não, nos livros de Macroeconomia a principal assertiva anida é “os recursos da natureza são totalmente irrelevantes para o processo econômico.” É isso que aprendem ainda hoje muitos alunos incautos, apesar de tanto blablablá de sustentabilidade.
Como temos visto com certa frequência entre as pessoas que ainda pensam, crescer a qualquer custo, sob qualquer artifício imaginário (carros elétricos, energia limpa, mecanismos de desenvolvimento limpo, energia nuclear “limpa”, etc.) é uma impossibilidade física num planeta finito, principalmente em termos de matéria, outro mito largamente difundido pelo qual só teríamos problema de energia. Muitos acreditam que ao assegurar uma fonte infinita e limpa de energia (outro imaginário com várias restrições tecnológicas), podemos pensar então em construir os mais dois ou três planetas que iremos precisar para esse modelo.
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