quinta-feira, 22 de setembro de 2011

ECOLOGIA...

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Autor desconhecido.


Na fila do supermercado, o caixa diz a uma senhora idosa que ela deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que os sacos de plástico não são amigáveis ao meio ambiente...

A senhora pediu desculpas e disse: “No meu tempo não havia essa onda verde...”

O empregado respondeu: "Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora. Sua geração não se preocupou o suficiente com o meio ambiente."

"Você está certo", responde a senhora, nossa geração não se preocupou adequadamente com o meio ambiente. Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e de cerveja eram devolvidos à loja, que as mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes.

Realmente não nos preocupamos com o meio ambiente no nosso tempo. Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes elétricas nas lojas e nos escritórios. Caminhávamos até o comércio, ao invés de usar carros de 150 cavalos de potência, consumindo gasolina para deslocamentos de apenas quatro quarteirões.

Mas você está certo, nós não nos preocupávamos com o meio ambiente. Até então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. A secagem das roupas não era feita em máquinas bamboleantes de 220 volts. Energia solar e eólica é que secavam nossas roupas. As crianças usavam roupas que tinham sido dos seus irmãos ou parentes mais velhos, e não roupas sempre novas, descartáveis e de grife.

Mas é verdade: não havia preocupação com o meio ambiente, naqueles dias. Naquela época tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois serão descartadas como? E não havia videogames que hoje ficam ligados por muitas horas, todos de plástico.

Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo frágil para envio pelo correio, usávamos jornal amassado para protegê-lo, não plastico bolha ou pellets de plástico que duram cinco séculos para começar a se degradar.
Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina para cortar a grama, era utilizado uma tesoura de jardineiro ou um cortador de grama que exigia músculos. Fazíamos exercícios suficientes para não precisar ir a uma academia e usar esteiras que funcionam à eletricidade.

Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o meio ambiente. Quando estávamos com sede, bebíamos água diretamente da torneira ou de uma bica, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos. Canetas, eram recarregáveis com tinta umas centenas de vezes ao invés de comprar e descartar essas de plástico. Para se barbear utilizávamos as navalhas, ou aparelhos metálicos, ao invés de jogar fora a cada semana os pequenos aparelhos de plástico...

Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas tomavam o bonde ou de ônibus e os meninos iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas.

Nas residências havia somente uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não precisávamos de um GPS (de plástico e que utilizam pilhas com metais pesados) para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima.

Então, não é risível que a atual geração fale tanto em meio ambiente, mas não queira abrir mão de nada e não pensa em viver um pouco como na minha época?

Um comentário:

Flávia Rodrigues disse...

Muito bom esse texto!

Exigimos tantas atitudes sustentáveis das outras pessoas, mas nós mesmos não somos perfeitos.

Hoje mesmo eu me senti péssima, porque "precisei" usar o meu carro no dia mundial sem carro. Tive medo de ser assaltada, eu não queria derreter no calor infernal de Fortaleza, eu não queria pegar 2 ônibus no calor e nem queria demorar horas para chegar em casa em um ônibus sufocante e fedido das 18h.

Então, eu chego em casa frustrada, e me sinto na obrigação de fazer um fim de semana sem carro, usar a minha roupa 3x para economizar água e energia, ir dormir mais cedo para economizar energia, separar o lixo, reutilizar o lixo no meu trabalho, catar o lixo da praia, usar ecobags.

São atitudes sustentáveis e cômodas. É triste.





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