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É... se desconsiderarmos o comissionamento e descomissionamento do combustível e das usinas, se desconsiderarmos a mineração do urânio, se desconsideramos as estruturas JAMAIS construídas para armazenar os resíduos (99% encontra-se até hoje sem destino final).
Energia nuclear é segura?
Sim, se desconsiderarmos que um só evento extremo, como por exemplo, derretimento da Tchernobyl, ser capaz de contaminar toda a água da Europa Ocidental.
Sim, se desconsiderarmos que o aumento de câncer e as crianças que nasceram completamente deformadas depois de Tchernobyl são inexistentes. Teve poucos mortos felizmente.
A energia nuclear é barata?
Sim, se imaginarmos que a conta toda paga pelo contribuintes brotou do nada: http://www.spiegel.de/ international/germany/utility- companies-want-public-trust- for-winding-down-nuclear- plants-a-969707.html
Atualmente construído um CARÍSSIMO sarcófago em torno novamente de Tchernobyl. Fukushima passa por operações bilionárias também. Esses recursos poderiam estar sendo melhor usados se. evitássemos desperdício de energia estimado pelo New Economics Foundation em 73%.
Precisamos de mais energia?
Sim, se desconsiderarmos a maluquice de um sistema submetido a crescimento exponencial onde só duas coisas aumentam o PIB: ineficiência e desperdício e todas as outras mazelas, como destruição social, ambiental, instabilidade financeira, briga entre povos, extinção da vida, etc. tivessem custo zero e nem estivessem acontecendo aqui na Terra e sim em outro planeta.
Um comentário:
CAROS,
Tenho acompanhado este blog. Seu conteúdo relevante e pé-no-chão me faz voltar. Ainda assim, continuo a sentir uma certa estagnação monotemática que, ao meu ver, parece fixada no diagnóstico. Todos sabemos que um diagnóstico preciso é etapa necessária para um possível tratamento. Ainda assim, é preciso avançar para as etapas seguintes. É um pouco triste ver o Hugo se repetir vez após vez, e chiar que ninguém escuta e ficar amuado. Mas esse comportamento não é muito criativo. Creio que é preciso avançar, enveredando por outros modos de comunicação, menos reativos e mais arrojados. Sei que nem sempre é claro como fazer isso, especialmente quando estamos presos em uma zona de conforto. Mesmo assim, confio, por experiência, na capacidade de vocês de avaliar suas intenções, métodos e resultados. Entendam bem: precisamos de vocês. Precisamos de pessoas apaixonadas em nos fazer ver que estamos nos enganando. Mas precisamos que vocês sejam mais do que meros reclamões. Com amor, emaildobreno[at]gmail.com
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