sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Fim da água

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Fim da água é uma tragédia anunciada, mas largamente ignorada. É uma prova do erro fatal da teoria econômica tradicional que segue ilesa frente a tantas evidências desconcertantes.

Tem uma cena inesquecível do filme Lista de Schindler que muito se assemelha ao momento atual da humanidade.  Num campo de concentração, mulheres estavam agrupadas no chão num campo.  Um general arrogante observava enquanto decidia seu destino.  Atrás dele, não muito distante, trabalhadores alemães erguiam um telhado.  Até que uma moça judia se aproximou do general corajosamente e disse: "Senhor, sou engenheira, os seus soldados precisam de ajuda, não vai dar certo a construção."  O general sem falar nada, sacou a arma e a matou com um tiro na cabeça. Logo depois, o telhado que estava sendo construído desaba na frente do general. O que esse general fez com a engenheira judia foi exatamente o que os adoradores do crescimento fizeram:

(1)    com Nicholas Georgescu-Roegen e o grupo Meadows do Limits to Growth,
(2)    com a agenda da sustentabilidade ,
(3)    com os tratados do clima,
(4)    com os alertas de destruição dos ecossistemas como a Amazônia,
(5)    com os alertas sobre o tamanho das populações, e
(6)    contra qualquer um que mostrasse os erros do atual modelo e seu colapso que agora ficou bem evidente.
A pergunta agora é o que estamos fazendo?  Enquanto isso:

Ministro Braga: Deus é brasileiro e os reservatórios das usinas de energia estão bem longe do mínimo de 10% (os principais da região SE/CE estão abaixo de 11%...)
Governador Pezão do RJ: Não vai haver racionamento (o principal reservatório chegou no volume morto...)
Governador Alckmin de SP: vamos transportar água dos reservatórios mais cheios para os mais vazios (fazendo média para baixo sem pensar em consertar as fontes da água e conter a demanda?)

Um comentário:

Poeta de Plantão disse...
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