sexta-feira, 28 de novembro de 2014
quinta-feira, 27 de novembro de 2014
AMAZÔNIA E OS “ADORADORES” DO CRESCIMENTO, QUE SE ACHAM HETERODOXOS...
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Sabemos agora, depois dos estudos do Antonio Donato Nobre, que nem desmatamento zero resolve. É preciso recuperar o que foi destruído. Mas como acomodar um conflito enorme entre uma visão econômica de crescimento do PIB com a visão planetária dos cientistas pela qual precisamos reduzir o consumo absoluto de matéria e energia já para mitigar os danos que já começaram a ocorrer?
A visão de crescimento do PIB busca sempre mais atividades para atender demandas que não param de crescer num ambiente de total desmazelo social já presente, impossível de ocorrer sem maior pressão sobre os mecanismos do planeta. Surgiram visões oportunistas dos “adoradores” do crescimento que fingem acomodar a demanda dos cientistas preocupados com as questões planetárias através de uma série de mitos, como energia limpa, mecanismos de desenvolvimento limpo, discussão do sexo dos anjos como a precificação dos serviços ambientais que o Grupo Meadows estimou ser equivalente ao PIB global, e outras estratégias para enganarem a si mesmos ou os demais.
São visões conflitantes, dissonantes, sem intersecção alguma, é quase um mundo bipolar. Duas esferas que não se comunicam. Até agora a única tendência observada dessa crise vem ainda dos “adoradores” do crescimento, que alegam ser possível manter o status do crescimento do PIB e obter ao mesmo tempo salvação ambiental e social. Defendem ferreamente tais idéias, que só existem no ambiente teórico, sem tocar nenhuma questão mais urgente das populações e a situação planetária e social ao nosso lado só se deteriora dia após dia.
Nem preciso falar que o fim da água em São Paulo, por mais aterrador que seja, é uma prova do erro fatal da teoria econômica que essa sim, deveria ser inteira revista, ao invés de ser acomodada dentro da visão oportunista e clientelista dos “adoradores” do crescimento que acreditam, sem base teórica alguma, que crescimento do PIB pode ser acomodado dentro desse planeta finito, tese verdadeira só se aqui realmente for o Jardim do Éden.
Analistas criticam falta de transparência em dados sobre desmatamento na Amazônia
quarta-feira, 26 de novembro de 2014
terça-feira, 18 de novembro de 2014
Para não ter dúvida...
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Isso é consequência do crescimento do PIB num modelo em rota de colisão com a Terra. Não é possível mudar a consequência sem mudar a causa. Não é mais possível evitar os efeitos da consequência, só conseguimos agora mitigar o dano... A meta atual é 450 ppm, a anterior era 350 ppm. A diferença entre as duas metas é que cenários crítico de ruptura podem ocorrer mesmo que consigamos ficar dentro da meta atual.
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